Trade union mobilisation for victims and families of dam disaster in Brumadinho

08 February 2019 12:48


The Brazilian Mine do Feijão dam collapsed on 25 January 2019. According to official figures, 205 people are missing. Of the 121 bodies recovered, 114 have been identified. Firefighters continue to look for victims. It is the worst such disaster in the history of Brazil.

It is the second collapse within three years associated with Vale. An earlier incident took place near the town of Mariana, also in Minas Gerais. It killed 19 people and polluted the drinking water of hundreds of thousands of people. That dam was a joint venture of Vale with BHP Billiton

Brazilian unions from several sectors have joined together to assist victims and their families. Effects of the collapse are expected to be felt for a very long time.

In addition, however, trade unions are insisting that the causes of the catastrophe are identified so that such accidents are not repeated.

The unions are proposing to the company:

* A permanent forum for negotiating on the safety of Vale dams; and

* Negotiation on the terms and conditions of workers at the site of the accident following the completion of rescue operations.

In addition, trade unions, are cooperating with the Brazilian Lawyers’ Association and other elements of civil society to advise victims and their families.

BWI has been preoccupied with safety problems in dams in Brazil since the earlier collapse in 2015 of the Fundão dam. At the time, it filed a complaint under the OECD Guidelines for Multinational Enterprises with IndustriALL and its affiliates in Brazil SITICOP MG and CNQ-CUT related to noncompliance with safety rules and disregard for trade union rights. It continues to press the involved companies to guarantee safety for workers and communities.

BWI General Secretary Ambet Yuson stressed the connection between occupational health and safety for workers and dangers to surrounding, communities, stating, “it is up to companies, but also governments, to protect workers as well as residents from dangers from mining and other industrial activities. There is no excuse for repeated disasters like the collapse of the Mine du Feijão”.


Portuguese

Sindicatos Mobilizados em defesa da vitimas de Brumadinho

A barragem da Mina do Feijão se rompeu em 25 de janeiro de 2019. Segundo os dados oficiais, 205 pessoas estão desaparecidas; e dos 121 corpos resgatados, 114 foram identificados. É o maior acidente de trabalho da história do país.

É o segundo rompimento de barragem em três anos associado a Vale. Um incidente anterior ocorreu perto da cidade de Mariana, também em Minas Gerais que matou 19 pessoas e poluiu a água potável de centenas de milhares de pessoas. Essa barragem era uma joint venture da Vale com a BHP Billiton

Sindicatos brasileiros de vários setores se uniram para ajudar as vítimas e suas famílias. Espera-se que os efeitos do rompimento sejam sentidos por muito tempo. Além disso, os sindicatos insistem em que as causas da catástrofe sejam identificadas para que esses acidentes não se repitam.

Os sindicatos estão propondo para a empresa:

* uma mesa permanente para a discussão sobre segurança das barragens da Vale; e

* a negociação sobre as condições de trabalho dos operários que entrarem para a reparação dos danos após a finalização das buscas.

Além disso, os sindicatos estão trabalhando com movimentos da sociedade civil como a Ordem dos Advogados do Brasil e o Movimento dos Atingidos por Barragem; e o Ministério Publico, para

orientar os trabalhadores com relação ao possível acordo com a empresa.

A ICM acompanha o problema de segurança em barragens no Brasil desde 2015, após o acidente da barragem do Fundão. Na época, apresentou uma queixa baseada nas Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais com a IndustriALL e suas afiliadas no Brasil SITICOP MG e CNQ-CUT relacionadas ao descumprimento das regras de segurança e desrespeito aos direitos sindicais. E segue pressionando para que as empresas garantam a segurança de seus trabalhadores e das comunidades.

O secretário-geral da ICM, Ambet Yuson, enfatizou a conexão entre saúde segurança para os trabalhadores e o perigo para as comunidades vizinhas, afirmando que “cabe às empresas, mas também aos governos, proteger trabalhadores e residentes dos perigos da mineração e outras atividades industriais. Não há desculpas para repetidos desastres como o rompimento da Mina do Feijão ”.