Suprema Corte anula sentenças contra Lula
Em 8 de março, um tribunal brasileiro cancelou as sentenças criminais proferidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo a janela para que o líder sindical popular concorra às eleições presidenciais do ano que vem.
O juiz da Suprema Corte anulou todas as sentenças criminais contra Lula, dizendo que o tribunal federal que proferiu as sentenças contra Lula não tinha jurisdição para julgar o ex-presidente.
O Secretário-Geral da ICM, Ambet Yuson, elogiou a decisão, descrevendo-a como "um passo crucial no retorno do país à democracia".
"Os poderosos grupos políticos do Brasil, desencadeando a lei, fizeram de tudo para manchar a imagem e a reputação do amado presidente e líder sindical do país. Mas eles falharam. Lula está mais poderoso e popular do que nunca. Esperamos que esta decisão signifique o retorno do país ao caminho da democracia, mesmo que enfrenta enormes desafios econômicos e políticos pela frente", disse Yuson.
Da Silva é ex-sindicalista e fundador do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele foi o presidente do Brasil de 2003 a 2010. A governança de Lula tirou 30 milhões de pessoas da pobreza por meio do programa "Bolsa Família" e gerou mais de 15 milhões de empregos.
Da Silva foi condenado duas vezes por corrupção e preso, no que muitos acreditavam ser os esforços de seus inimigos políticos para impedi-lo de concorrer à presidência em 2018. Suas condenações abriram caminho para a ascensão do político de extrema-direita Jair Bolsonaro ao poder.
A anulação das condenações de Lula pela Suprema Corte ameaça a reeleição de Bolsonaro em 2022.