Os líderes dos sindicatos que representam aos trabalhadores da Faber-Castell no Brasil e no Perú, reuniram-se virtualmente para avaliar a situação perante a crise do COVID-19. A ICM e a Multinacional Alemã Faber-Castell têm um Acordo Marco Internacional (AMI).
Flávio Moraes, Presidente o STI Químicos de São Carlos e Coordenador da Rede, declarou que os sindicatos precisam mais do que nunca promover o diálogo social com as empresas. "Nossa Rede irá promover que as melhores práticas sejam adotadas em todas as plantas. Não aceitaremos que os trabalhadores sejam expostos a situações de risco, nem a retirada de nenhum direito conquistado".
Em Brasil, a Faber-Castell tem disposto camaras térmicas e medidores de temperatura manual na entrada das unidades para isolar aqueles trabalhadores que estiverem com sintomas de COVID-19. Também foram concedidas licenças para os grupos de risco. Além desta, o sindicato negociou com a empresa outras medidas para reduzir aglomerações como o aumento do período das refeições, de entrada e saída e a limitacao a metade na lotação dos ónibus.
Já no Perú, a planta está completamente paralisada devido um decreto governamental. Embora o sindicato tenha conseguido negociar que os salários estejam sendo efetuados pelo momento, Gumercinda Angeles, Secretária-Geral Adjunta do SUTFACAP Peru, alerta que devido ao decreto que permite a suspensão dos contratos sem pagamento de salário, os trabalhadores estão em situação de alerta. O sindicato pediram que à subsidiária peruana a não tomar nenhuma medida sem o diálogo e negociação prévia com o sindicato.